Aplicação de agrotóxicos
CAMPUS DE RIO PARANAÍBA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
AGR 358 - MECÂNICA E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Aplicação de agrotóxicos
Prof. Renato Ruas
Rio Paranaíba - MG
Agosto - 2013
Aplicação de agrotóxicos
1. Introdução
O aumento da população mundial tem exigido da agricultura cada vez mais eficiência e competitividade. Nesse contexto, o controle de pragas, doenças e plantas daninhas nas áreas de plantio tornou-se uma preocupação constante do agricultor. Muitos métodos de controle podem ser adotados, dentre eles destaca-se o controle químico, onde normalmente são obtidos os resultados mais rápidos. Porém, o controle deve ser adotado com muito critério, sob pena de causar danos ao meio ambiente, à lavoura, ao homem, além de elevar custos de produção.
Para se trabalhar adequadamente com o controle químico, deve-se adotar a adequada tecnologia de aplicação, que consiste em fazer que o princípio ativo do produto atinja o alvo no momento certo, de modo econômico e com o mínimo de contaminação ambiental. Esse conceito pode ser empregado na aplicação de qualquer produto, seja um agrotóxico ou um produto de origem biológica.
Para se obter máxima eficiência na aplicação, alguns fatores devem ser analisados antes e durante a pulverização, como, por exemplo:
Clima:
Fatores climáticos, como temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, devem ser monitorados, com o objetivo de se escolher o momento ideal de aplicação. Altas temperaturas, baixas umidades e fortes ventos constituem-se condições propícias à evaporação e à deriva. Desta forma, as aplicações devem ser realizadas, preferencialmente, nas primeiras horas da manhã ou no final do dia. Deve-se observar a ocorrência de inversão térmica, caracterizada principalmente, pela ausência de correntes de convecção. De maneira geral, é muito importante seguir as seguintes recomendações para a escolha do momento ideal de pulverização: velocidade do vento