Aplicação da curva s
CONCEITOS GERAIS :
A curva “S” representa graficamente o resultado da acumulação das distribuições percentuais, parciais, relativas à alocação de determinado fator de produção (mão de obra, equipamentos e materiais) ao longo do tempo. Por conseguinte, a curva S pode ser também denominada de curva de distribuição ou agregação acumulada. Basicamente, a curva pode ser empregada como técnica de planejamento, programação e/ou como técnica de controle.
A CURVA “S” COMO TÉCNICA DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO :
Como técnica de planejamento e programação, a curva “S” permite a modelagem da alocação dos recursos e do progresso em relação ao tempo. Entende-se por modelagem a criação de modelos para uma determinada finalidade. Neste caso, tem-se como objetivo a criação de modelos de comportamento para o desempenho planejado do projeto por meio de curvas de agregação acumuladas de progresso, recursos e custos.
Segundo Heineck : “Hoje é aceito que a duração de obra e o seu nível máximo de recursos não são fornecidos pela aplicação de uma técnica de nível operacional, como as redes PERT/CPM ou o gráfico de Gantt. O contrário é que é verdadeiro, ou seja, dados a duração e o nível máximo de recursos disponíveis, deve-se traçar um programa de obras exeqüível dentro destes condicionantes estratégicos”.
Heineck continua: “nada impede, e inclusive existe a recomendação para, que as curvas de agregação, estabelecidas a um nível hierárquico de decisões mais elevado, determinem a programação de obras a ser realizada”.
Sendo assim, o desempenho ou progresso representando as estratégias (tais como redução máxima da fase de construção, maior ou menor ritmo de execução em certos intervalos de tempo, mobilização inicial e duração total.) e as restrições, as alocações otimizadas e os níveis máximos de custos e recursos estabelecidos no plano mestre podem ser modelados e dispostos por meio de curvas de agregação