Aplicabilidade da Ética na Administração
A ética deve ser entendida como um fator de grande importância na administração, posto que norteia princípios e especificidades do modo de ser, agir e pensar de cada um daqueles que fazem parte de uma organização, ou seja, os recursos humanos das empresas.
Empresas são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer decisão, seja ela para bem ou mal, estão seres humanos, agentes da moral. São eles que respondem pelos fracassos e sucessos de suas entidades. Dessa forma quando se fala de empresa ética, lembra-se de pessoas que tem de cultivar valores moralmente e eticamente corretos. As organizações têm como um dos principais objetivos obter lucratividade, para tanto é necessário que a estrutura operacional associada à função inerente ao ser humano seja motivada a excelência, ou seja, mirar sempre um ponto de equilíbrio, a justa medida, cuja virtude é defendida por Aristóteles. Empresas assertivas, que trabalham visando a otimização dos bens e serviços que produzem, facilmente serão vistas como estáveis, gerando bons resultados junto ao meio que estão inseridas, com perspectivas de crescimento e sucesso, ganhando espaço e credibilidade junto ao mercado.
Dentro dos aspectos individuais do grupo das organizações devemos levar em consideração as necessidades fisiológicas do indivíduo (o que eu sou por natureza) e as antropológicas (o modo como eu me constituo) que surge através dos desejos, estratégias, planos, afinidades, culturas, influências do meio, sem esquecer a relatividade de cada uma. A partir das necessidades individuais, pode se analisar o nível de esclarecimento do ser humano, que torna sua ação livre, ou seja, o ser não tutelado. Nesse caso, pode se diagnosticar o nível de autonomia do mesmo, que responde por si e por suas ações na tomada de decisões dentro da função que desempenha. O que se comprova no que diz Kant em: “A autonomia é a capacidade de autodeterminação. Um agente só pode ser