Aplicabilidade da corrente crítica da teoria das restrições no gerenciamento de projetos executivos de engenharia um estudo de caso em uma refinaria de petróleo
Artigo Escolhido: Aplicabilidade da corrente crítica da teoria das restrições no gerenciamento de projetos executivos de engenharia: um estudo de caso em uma refinaria de petróleo
Autores: Éverton Maurer da Silva; Luis Henrique RodrigueI; Daniel Pacheco Lacerda
Qual é a pergunta de pesquisa proposta pelo artigo escolhido?
O artigo escolhido investiga a adequação do método da Corrente Crítica para a programação de projetos em uma refinaria de petróleo, cujo ambiente é multiprojeto e que envolvem processos de tomada de decisões. O método da Corrente Crítica (Critical Chain Project management – CCPM), baseado na Teoria das Restrições (TOC), se propõe a oferecer instrumentos de controle mais precisos e focados que os tradicionalmente utilizados no método do Caminho Crítico (Critical Path Method – CPM), indicando em que momento agir, onde e como deve ser direcionada a ação, permitindo a elaboração de um cronograma a um só tempo mais realista.
O CCPM foi desenvolvido em 1997 pelo físico israelense Eliyahu M. Goldratt , autor do best seller “A Meta” e considerado uma das personalidades mais influentes na história da indústria, a partir dos conceitos fundamentais da Teoria das Restrições, uma metodologia de gerenciamento holístico que ele desenvolveu a partir dos anos 80. O CCPM é a aplicação desta metodologia no ambiente de projetos.
Assim como ocorreu no ambiente de produção, Goldratt apresentou ao mundo de forma simples e lógica o que há de errado com os paradigmas existentes no gerenciamento de projetos e os principais conceitos da sua solução através do livro “Corrente Critica”. E novamente resultados excepcionais foram obtidos com a sua implementação.
Quando Goldratt começou a analisar a forma como as empresas eram administradas ele percebeu que o maior problema era a forma de administrar. Os gerentes não tentam administrar a empresa como se ela fosse um sistema (como o médico faz), mas tentam melhorar o desempenho de cada parte