Apesar de suas contradições, o capitalismo se mantem
O capitalismo é de longe, um dos sistemas menos democráticos visto até hoje. Em uma “democracia” os membros da sociedade teriam influência em como seriam usados e feitos os trabalhos com seus devidos recursos. Porém isso não acontece assim no capitalismo, onde todos os recursos são propriedade privada e existe uma competição em busca desses recursos, onde estes acabam nas mãos de poucos. Esses poucos, decidem e “dominam” a vida dos outros, já que esses não poderão viver sem ganhar dinheiro.
O capitalismo funciona como livre mercado, ou pelo menos como deveria funcionar: os cidadãos estariam livres para adquirir suas fortunas como bem entendessem. E as que trabalhassem mais e produzissem mais para a sociedade seriam melhores recompensadas. Porém existe uma falha: esse sistema não oferece oportunidade de igualdade.
Este sistema não foi só válido por um tempo, como foi, mais poderoso e dinâmico do que qualquer outro sistema. Mas para tudo existe um limite, e esse sistema está se tornando cada vez mais destrutivo. A principal contradição do capitalismo é apesar de ter como princípio inicial em seus tempos primórdios, é hoje, ignorar a necessidade real das pessoas. O crescimento desse sistema é sem limites e sem fim.
Esse sistema econômico capitalista tem mais influência sobre a vida das pessoas do que qualquer congresso ou órgãos públicos poderia ter, pois é a economia que determina quem terá/tem controle sobre as terras, sobre os recursos e instrumentos. Determina o que as pessoas devem fazer para sobreviver e “progredir”, e no final nas contas, até mesmo como essas pessoas vão interagir umas com as outras. Isso significa que: seu tempo e sua vida estão sendo compradas de você, quando tudo o que você tem para vender, em troca da sobrevivência, é seu próprio trabalho, isto é, você vende sua vida em prestações, apenas para existir. Passamos a maior parte de nossas vidas fazendo aquilo que pague mais, ao