Apenas um primeiro passo em uma nova jornada

“Apenas um primeiro passo em uma nova jornada”, o livro “O monge e o executivo”, com toda a certeza funciona como um livro de auto-ajuda, pois não importa o motivo que leva você a ler este livro, você sai com muitos ensinamentos que fazem com que pensemos muito em nossas ações e refletimos sobre elas.
Em um primeiro momento, as coincidências de John Daily com Simeão são tão intrigantes, que durante toda a leitura me fez pensar: “Qual o significado desses acontecimentos?”. A mudança de comportamento e ideologia de John no decorrer da história é notável, um personagem que no começo da história se sente uma pessoa independente e realizada, quando nota que sua vida vai caminhando a uma desestruturação, decide buscar ajuda em um mosteiro, onde lá ele aprende não só como ser um bom líder e administrador para uma empresa, mas também como aplicar isso na sua vida fora dos negócios, na sua vida pessoal e em sua família. No mosteiro, durante as primeiras reuniões, Len Hoffman que após seus votos recebeu de seu reitor o nome de Simeão, apresenta muitas definições interessantes sobre liderança, poder e autoridade. Simeão lança uma frase muito importante: “[...] o poder corrói os relacionamentos.”, ressaltando como o poder pode ser proveitoso e fazer com que conquistemos coisas, mas com o decorrer do tempo ele se torna danoso aos relacionamentos. O grupo que assiste às aulas de Simeão chega a uma conclusão sobre liderança junto a ele, onde eles definem que a chave para uma boa liderança é executar tarefas enquanto se constroem os relacionamentos. Simeão mostra que as pessoas mais próximas dos clientes são os empregados, e que o presidente (líder) da empresa é quem está mais longe do cliente. Simeão ainda faz uma comparação desse modelo de administração com as tropas armadas americanas, onde quem fica mais próximo dos inimigos são os soldados, e o general distante, fazendo uma analogia critica entre inimigos e clientes, presidente e general. Em um dos encontros, Simeão cita