APELAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE IMPERATRIZ/MA

DAS PARTES GRAÇA MARAVILHA, brasileira, casada, fotógrafa, residente à rua Maranhão, 32, Mercadinho, Imperatriz/Ma, por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, havendo sido citada nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA, proposta por ISAURA NEGREIROS, processo nº 300/000, vem, por meio desta e dentro do prazo legal de quinze dias, iniciado em 24/04/2014, CONTESTAR a demanda, conforme arrazoado fático e jurídico abaixo aduzido:
DOS FATOS
A autora alega que contratou os serviços fotográficos da ré com o condão de montar um “BOOK”. Que as referidas fotografias foram executadas da melhor forma possível e que algumas, por vontade e escolha da própria autora foram feitas com poses de cunho sensual, e após todas foram entregues à mesma, que passou a ser responsável pela guarda e cuidado das fotografias, utilizando-as para os fins que bem entendesse.
A ré afirma que não conhece o ex-marido da autora e que este freqüenta a casa da ex-esposa para visitar o filho, tendo livre acesso a todos os cômodos.
Instar ressaltar ainda que a ré não tinha qualquer responsabilidade sobre o fato ora vergastado, pois somente fotografou e as entregou a sua legítima dona, que passou então a dispor da forma com entendesse das mesmas.
DA PRELIMINAR
Preliminarmente, instar ressaltar que o fato narrado na exordial ocorreu por culpa da própria autora, haja vista, que todas as fotos tiradas foram entregues a ela, além do mais, a ré não tem qualquer conhecimento com o ex-marido da autora, assim como pelo fato de o ex-marido fazer visitas constantes ao filho na casa da ex-esposa e ter acesso livre aos cômodos da casa.
É sabido que para haver responsabilidade é preciso haver o nexo de causalidade entre o fato e a conduta do agente, o que não ocorre no caso em tablado.
Transpondo os elementos para a realidade que exsurge dos autos, verificamos que o dano suscitado pela autora não