Apartheid
Esta segregação se estendeu pelas áreas da saúde, educação além de outros serviços públicos, onde os negros tinham acesso aos serviços de pior qualidade possível, diferente dos serviços oferecidos aos brancos.
A realidade atual do Brasil não passa longe dessa segregação da década de 40. Ainda hoje nos deparamos com o precário e caótico Sistema Único de Saúde (SUS) oferecendo serviço de péssima qualidade ao cidadão que para conseguir uma simples consulta precisa dormir numa fila; e também com a Educação Pública em nosso país, extremamente falida que mal consegue alfabetizar uma criança.
Nos últimos meses temos visto pelas ruas do Brasil muitos movimentos sociais formados antes de tudo por pessoas: negras, brancas, pardas, etc., mas que conscientes dos seus direitos e deveres estão buscando mais inclusão para uma maioria desfavorecida aos serviços básicos do qual se tem direito. Sabemos que nos falta o acesso à cidadania e nos sobra a impunidade, onde os direitos e deveres são desiguais entre as classes. Somos dependentes de um poder econômico onde valemos o que temos. O Apartheid Social Brasileiro se mostra no abandono pelos nossos governantes dos bens públicos: a escola pública, o sistema de saúde público, a segurança pública e o transporte público. Os ricos criam seus sistemas particulares e o que é público fica velado aos pobres. Assim os serviços públicos ficam reservados à segunda classe.