APAGÃO DA MÃO DE OBRA
EULA PAULA PEREIRA ALVES
REGINA CÉLIA FONSECA DE AZEVEDO
RESUMO
O presente artigo centra-se no estudo de que as deficiências do sistema educacional e a falta de ações de qualificação profissional tem grande significado para o desenvolvimento das pessoas, da sociedade, das organizações e da nação, isto é, a falta de mão de obra qualificada nos diversos setores da economia brasileira, tem gerado um grande atraso no desenvolvimento da economia nacional.
Palavra-chave: qualificação, desenvolvimento, mão de obra, trabalhador.
1 - INTRODUÇÃO
Há eminências de que há falta de mão de obra qualificada nos diversos setores da economia brasileira, especialmente em atividades de qualificação técnica intermediária, gerando uma demanda por educação profissional que está sendo atendida, em parte, pelo setor privado, e de modo recente por empreendimentos do setor público. Contudo, o grande problema é a probabilidade de que a economia brasileira esteja se acomodando a um padrão de baixa qualificação de mão de obra e ainda de baixa produtividade, o que não tem como se resolver em virtude da simples pressão das demandas do mercado de trabalho sobre o sistema educativo.
Isso só pode ser atingido por políticas educacionais que lidem de forma decisiva com os problemas da qualidade da educação, que começam no nível de educação infantil e estendendo-se até o nível do ensino superior e da pós-graduação. Além dos problemas mais gerais da educação brasileira, o Brasil é possivelmente o único país no mundo que não consente alternativas na formação de nível médio
requerendo, dos que procuram uma formação profissional, um currículo escolar mais amplo do que o dos que seguem o curso tradicional (SCHWARTZMAN;
CASTRO, 2013).
Segundo Lazzareschi (2010) o apagão de mão de obra, como é do conhecimento de todos, não ocorre pela falta de trabalhadores disponíveis no mercado de trabalho, todavia pela falta de empregabilidade de sua