AP IV
Com os rostos cobertos, grupo que ficou no centro tentou invadir a prefeitura, botou fogo em van de TV, depredou e saqueou lojas; maioria que foi para a Paulista fez trajeto tranquilo.
O sexto protesto convocado pelo Movimento Passe Livre em frente à Catedral da Sé, na região central de São Paulo, nesta terça-feira (18), terminou com um pequeno grupo de manifestantes colocando fogo em uma van da TV Record, depredando e saqueando lojas. Pelo menos 56 foram detidos por saques e atos de vandalismo. Após a concentração na Sé, à tarde, a marcha se dividiu e o grupo maior seguiu para a avenida Paulista, onde o trajeto seguiu sem qualquer ocorrência. A manifestação reuniu cerca de 50 mil pessoas, segundo o instituto Datafolha. Ontem, mais de 60 mil foram às ruas na capital paulista.
Apesar das cenas de vandalismo no centro da capital e da tentativa de invasão da sede da prefeitura, não havia no local PMs nem Batalhão de Choque até as 20h45. A segurança do prédio foi feita pela Guarda Civil Metropolitana, cujos guardas chegaram a ser atacados pelos manifestantes. Dois ficaram feridos. O prefeito Fernando Haddad não estava no prédio durante a tentativa de invasão. Ele havia saído à tarde para se reunir com a presidente Dilma Rousseff, que veio a São Paulo para encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um dos atos de vandalismo, esse pequeno grupo que ficou na região central ateou fogo na van da TV Record, além de pichar o veículo. Meia hora depois o fogo foi contido pelos bombeiros. Também foi pichado o prédio da prefeitura. Manifestantes mais radicais destruíram tudo o que viam pela frente, saqueavam e depredavam lojas e agências bancárias. Após saquearem e depredarem a agência do banco Itaú, eles também colocaram fogo no estabelecimento. Nas lojas, eles levaram eletrodomésticos, roupas e TVs de plasma. Os policiais chegaram perto das 21h.
A maioria das 50 mil pessoas que se