Análises Físicas de comprimidos de espironolactona 100mg
A espironolactona é um medicamento indicado como adjuvante no controle de estados edematosos, como insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, ascite e síndrome nefrótica. Na hipertensão, é geralmente combinada com outros diuréticos. No tratamento e profilaxia de hipopotassemia, principalmente em pacientes digitalizados. No diagnóstico e tratamento de hiperaldosteronismo primário. No tratamento do hirsutismo em mulheres. No tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, em associação com inibidores da ECA. para o tratamento de hipertensão com ação diurética pode ser encontrado nas apresentações de 25 mg, 50 mg e 100 mg em comprimidos.
O mecanismo de ação da espironolactona ocorre porque as células do túbulo distal do néfron contêm receptores citoplasmáticos para mineralocorticóides, aos quais se liga aldosterona, promovendo aumento da reabsorção de Na+ e da secreção de K+ e H+. A espironolactona corresponde à lactona de um esteróide, estruturalmente análogo à aldosterona. Por isso inibe competitivamente a ligação do hormônio ao receptor, bloqueando seus efeitos e produzindo, então, redução da reabsorção de Na+ e da secreção de K+ e H+. Estas últimas ações podem levar a hiperpotassemia e acidose metabólica.
Para o controle da qualidade na indústria farmacêutica da forma farmacêutica comprimido, é necessária a realização de diversos testes físicos, tais como friabilidade, dureza, peso médio e desintegração. Estes testes são realizados pelo controle de qualidade da indústria e são necessários para a liberação para venda dos comprimidos de cada lote de produto fabricados, são realizados seguindo a Farmacopéia Brasileira sempre da edição mais atualizada e todos os testes devem estar de acordo com a faixa especificada pela Farmacopéia Brasileira ou validada pela Garantia da Qualidade da indústria. O teste de friabilidade é realizado para determinar à resistência dos comprimidos a abrasão, quando estes são submetidos a ação mecânica de uma