Análises Clínicas
FSP – FACULDADE SÃO PAULO
CURSO DE BIOMEDICINA – 7º PERÍODO
Aluna: Evellyn K. C. Bizarri Resistência Bacteriana Rolim de Moura - RO 2014
Mecanismos de resistência bacteriana aos antimicrobianos
De forma geral podemos dividir o grupo dos antibióticos em duas classes:
Bactericidas: Atuam na membrana plasmática ou parede celular bacteriana, impedindo a sua produção e consequentemente a sua destruição.
Exemplos: Penicilinas, Cefalosporinas, Vancomicina e outros.
Bacteriostáticos: Impedem a multiplicação e proliferação bacteriana, agindo sobre o DNA bacteriano, bloqueando a replicação, a transcrição, e a síntese de proteínas.
Exemplos: Tetraciclinas, Cloranfenicol, Clindamicina e outros.
Como as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos
De acordo com as teorias já propostas, as bactérias são seres capazes de sofrer evoluções grandiosas para que possam habitar quaisquer local hoje existente, seja sob condições amenas ou até mesmo extremas, como é o caso das psicrófilas (seu crescimento ideal se dá em temperaturas abaixo de 15ºC) e as termófilas (seu crescimento ideal se dá entre temperatura de 50 a 60ºC, algumas resistindo até 110ºC). Conseqüentemente, com os antibióticos não poderia ser diferente, haja vista o grande potencial de sobrevivência das espécies de bactérias. A causa primária da resistência bacteriana, é o alto poder de mutação espontânea e a recombinação dos genes, possíveis de serem transmitidos posteriormente durante a reprodução bacteriana, de uma bactéria mutável a outra não mutável, favorecendo desta forma o surgimento e o aumento do número dos tipos de bactérias geneticamente modificadas, ou seja, com uma estrutura genômica variável no que diz respeito à variabilidade genética.
Outra causa já conhecida da resistência