análise
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Nascidos entre 1980 e 2000, os jovens hoje intitulados de “Geração Milênio” já dão provas de que querem – e podem – mudar o mundo.
Estimulados pela internet e interligados pelas redes sociais, meninos e meninas de vários países compartilham interesses e trocam opiniões. Em especial, no Brasil, como país emergente, esse intercâmbio digital viabiliza um notável engajamento com questões sociais e profissionais. Vê-se, portanto, que esse caráter transformador marca a juventude que pode vir a ser o estopim da efetiva ascensão nacional. P2
Quanto a isso, temos que, em junho 2013, a preocupação com as condições de vida em território nacional levou milhões de adolescentes às ruas em protestos pela melhoria dos sistemas de transporte, saúde e educação públicos. Jovens antes reféns da tecnologia a utilizaram para convocar os brasileiros às manifestações que ecoaram no mundo todo. Outro exemplo desse ativismo foi o “Diário de Classe”, idealizado pela estudante catarinense Isadora Faber com o objetivo de denunciar ao país o problemático funcionamento das escolas públicas sob a visão de um aluno. Essas ações demonstram não só insatisfação, mas, sobretudo, a vontade de mudar uma realidade indesejada.
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Outro fator importante sobre a Geração Milênio é a mudança da relação do adolescente com seu encaminhamento profissional. De acordo com Marcela
Butazzi, especialista em carreiras para jovens, hoje eles querem experiência e reconhecimento simultâneos em suas profissões. Em pesquisa realizada pela Clave
Consultoria de Recursos Humanos, 69% dos entrevistados
(aproximadamente oito mil brasileiros de até 31 anos) responderam que o fator determinante para atração da nova mão de obra é uma boa perspectiva de visibilidade, de crescimento. Esse senso empreendedor, a longo prazo, levará ao dinamismo econômico da nação e à autonomia financeira de incontáveis sujeitos.
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Sendo assim, torna-se evidente como