ANÁLISE ÉTICA DO FILME CÓDIGO DE CONDUTA

Sidney Daniel Duarte Silva
TIA: 41380347

Análise ética do filme: Código de Conduta

As leis atuais podem ser consideradas justas? Até onde um assassinato movido por vingança é realmente um crime? Retaliação é realmente imoral?
Nesse tema baseia-se o filme Código de Conduta. Clyde Shelton presencia o estupro de sua esposa e o assassinato da mesma e de sua filha. Confiante na justiça, ele aguarda o julgamento dos assassinos, porém, descobre que somente um deles (o que não participou dos assassinatos) foi condenado a morte, enquanto o segundo faz um acordo de cooperação e recebe uma pena de 5 anos. Após isso, ele arquiteta um plano que envolve Não somente sua vingança, mas também um modo de mudar todo o sistema judiciário, além de tentar ensinar para o advogado Nick (que advogou seu caso no julgamento dos assassinos) que não se deve fazer acordo com bandidos.
Difícil criticar nessa situação. Ora, ver um assassino cruel, que destruiu sua vida sair pela porta da frente de um tribunal não deve ser as melhor das sensações, Não sei o que faria e acredito que não exista pessoa que saiba.
Porém, devemos nos atentar ao fato de que, pra ser justo, não precisamos nos igualar aos injustos. É um fato que cada um merece pagar pelo que fez, mas se a lei de talião fosse realmente justa, seria aplicada ainda nos dias de hoje.
Também devemos pensar que, se desejamos mudar algo, devemos mudar inicialmente nós mesmos. Violência gera violência. No caso do Clyde, ele decidiu que seria um assassino igualmente frio e calculista (e se mostrou deveras competente nisso). Se pararmos pra pensar, quantos inocentes morreram em seu plano? Quantas pessoas não foram feridas como ele, perdendo entes queridos e sofrendo igualmente sua dor? Será que os fins realmente justificam os meios? Quem tem o direito de julgar? A quem cabe decidir o que é correto ou não? Pra essa pergunta, a única resposta que eu tenho é: “Não sou eu, e creio que também não seja você”. Talvez o sistema judiciário