Análise e síntese do Livro II, da obra “Política” do filósofo grego Aristóteles.
Neste trabalho iremos apresentar uma breve síntese sobre o Livro II da obra “Política” do filósofo grego Aristóteles, analisando assim, na ótica do filósofo, o que seria uma cidade ideal e forma de governo ideal.
Nascido na região da Macedônia, o filósofo foi estudar na Grécia; Educador de Alexandre Magno; viveu em um período de decadência da democracia grega.
Em sua obra, “Política”, expõe a teoria clássica das formas de governo.
O termo aplicado por ele para designar “forma de governo” é “politia”, traduzido como “constituição”. “A constituição é a estrutura que dá ordem à cidade, determinando o funcionamento de todos os cargos públicos e sobre tudo da autoridade soberana”.
Para Aristóteles “o governo é o poder soberano da cidade”, portanto é necessário que “este poder seja exercido por um só, por poucos, ou por muitos”.
II. Síntese Livro II
Capítulo I
No referido capítulo, o filosofo propõe uma forma sistemática para o estudo de qual forma de governo seria a mais adequada para que os homens possam viver em sociedade.
Refere-se também cidade que foi proposta na obra de Platão - “República” – proposta anteriormente por Sócrates, 1 “[...] os cidadãos poderiam, hipoteticamente, ter os filhos, mulheres e bens em comum, [...]” ;fazendo uma alusão desta a situação atual da Grécia.
Capítulo II
Trata-se, neste capítulo, da definição de como seria a melhor estrutura de uma cidade, propondo a autossuficiência da mesma. A existência de uma cidade começa quando uma pluralidade de comunidades passa a aspirar uma unidade em comum.
Conclui-se assim que nesta cidade, com o existem uma pluralidade de tipos de homens, para que justiça e igualdade entre os cidadãos, todos deveriam se alternar no poder, a fim preservar a existência da mesma.
Capítulo III
Indaga-se qual seria o tratamento e o “valor” que se daria aos bens de uma cidade, se fosse