Análise e Resumo do livro Urupês (Monteiro Lobato)
Análise de Urupês
A obra Urupês de Monteiro Lobato contém diversos contos, onde se passam em cidades interioranas, no fim da história acontece um fato ruim a determinados personagens, podendo ser considerado até um “final triste”. O narrador sempre participa da história, pois é narrador-personagem. A linguagem é antiga, podemos perceber em diversas palavras utilizadas no livro. Em todos os contos, é criticada a falta de sabedoria e ignorância dos personagens representados como típicos “homens do interior”, estes geralmente com características machistas proveniente de um pensamento arcaico. São quatorze contos, sendo eles: Os faroleiros, O engraçado arrependido, A colcha de retalhos, A vingança da peroba, Um suplício moderno, Meu conto de maupassant, Pollice verso, Bucólica, O mata-pau, Bocatorta, O comprador de fazendas, O estigma, Prefácio da 2ª Edição de urupês, Velha praga e Urupês. Destaque para os dois últimos contos, “Velha praga” e “Urupês” onde Monteiro Lobato especifica a crítica mais voltada aos caboclos, retratando suas tradições, costumes e crenças. Através de Jeca Tatu, Lobato representa o caboclo como um personagem que não planta nada, vende apenas o que a natureza oferece “gratuitamente” e tem uma visão pequena, sem ambições ou expectativa de melhorar sua vida. É retratado no livro que o caboclo é um incendiário (alegrando-se com a prática), possui uma única roupa, não possui móvel, sua casa é feita de um amontoado de materiais por ele encontrados na floresta, vive isolado da sociedade, desconhece o que se passa pela época em que vive, etc. Para o grupo, o caboclo da época era injustiçado, pois não é culpado pela sua situação, analisamos que atualmente a vida