Análise semiótica: o código davinci

Universidade Gama Filho
Aluno: Diego Santana da Silva Professora: Viviane Rodrigues Disciplina: DIN 158 - Semiótica

Robert Langdon, um famoso simbologista, é chamado para o Museu do Louvre para tentar ajudar na investigação do assassinato do seu curador. Sua morte deixou várias marcas, pistas e símbolos até então desconexos entre si, e o motivo dele estar lá é decifrar esses símbolos. Ele conta com a ajuda de Sophie Neveu, uma criptógrafa da polícia local. Através desses símbolos ele acaba descobrindo uma sequência de mensagens ocultas, que vão se relacionando entre si e levam a uma história bem maior do que um mero assassinato dentro de um museu, que vai até o paradeiro e o real significado do santo Graal. O filme brinca muito com as várias interpretações que certos símbolos acumulam com o passar dos tempos. Na apresentação do personagem Robert, na introdução de sua palestra, utiliza exemplos como o tridente de Poseidon, as vestes dos padres espanhóis, a suástica, dentre outros. Com isso o filme já prepara o público para não se reter apenas no significado óbvio que vem à cabeça nos símbolos mostrados no decorrer do filme. Não só com as imagens, mas também muda os significados das palavras e dos números, através de anagramas. Até mesmo com o fato de um motorista de caminhão usar um relógio Rolex, marca que acabou se tornando símbolo de riqueza. Durante todo o filme são mostradas referências ao feminino: O pentagrama no peito do curador representava Vênus, antigo símbolo de feminilidade de acordo com historiadores; O próprio quadro da Mona Lisa onde o lado esquerdo, que representa o feminino,

parece maior que o lado direito; A teoria de que o próprio Graal seria na verdade o ventre de uma mulher, Maria Madalena; A citação de que Constantino, criador da Bíblia, foi pagão e seu povo cultuava um equilíbrio entre as divindades masculinas e apenas uma deusa, o sagrado feminino; A última herdeira do sangue de Jesus Cristo ser uma mulher. Uma forma interessante de