Análise semiótica de um video publicitário
“Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana, voltada para a busca e realização de trocas com seu meio ambiente, visando benefícios específicos”. (Raimar Richers) Grande é a importância de uma boa comunicação, e isso vem desde a antiguidade onde, por exemplo, a partir do maneio correto do canal (em que se faz passar a mensagem), os imperadores imputavam ordem aos seus subordinados e convenciam-nos a construir até os mais imponentes monumentos, encalistando os impérios adversários. Era mais poderoso aquele império que propagasse uma imagem pujante, seja através do seu desempenho em guerras- ou no número de terras e de escravos, que se fazia questão de divulgar. Assim como a filosofia e a cultura de uma civilização chega até nós influenciadas pelo apelo imagético trufado por elas - também hoje é impreterível o domínio das ferramentas que garantam uma boa visibilidade seja para reputação uma empresa ou para o sucesso de uma campanha publicitária. O objeto de análise deste trabalho é uma propaganda em video que trata de um assunto sério, mas não é nosso objetivo aqui explanar acerca do tema, apenas trataremos da análise numa perspectiva semiótica que é possível ser observada e que veio a contribuir ou não com aquilo que foi proposto pela campanha. Assim, quando estivermos criticando as ideias expressas pelo video “Esta vaga não é sua nem por um minuto” não estamos entrando em conflito direto com a proposta da campanha, mas sim com a forma em que ela se apresenta, validando-a ou não. É importante citarmos que o video foi promovido pela empresa TheGetz, de Curitiba, que encabeçou a proposta devido a uma série de manifestações de desrespeito a cadeirantes que acontecem todos os dias, os protestos da empresária Mirella prosdócimo, paraplégica e que ficou inconformada diante de um descaso desses. O filme, em suma,