Análise semiótica de “amor é fogo que arde e não se ver”
Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata - FFPNM
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Análise semiótica de “Amor é fogo que arde e não se ver”
Nazaré da Mata 2009.
Amanda Rafaela, Ewerton Mota de Araújo, Gaby Carvalho Alves e Thiago Ximenes, graduandos em Letras – 1º Período.
Analise semiótica de “Amor é fogo que arde e não se ver”.
Trabalho apresentado ao departamento de comunicação e expressão da FFPNM, solicitado pelo professor Jacinto Santos da disciplina Teoria da Literatura.
Nazaré da Mata - 2009
Análise semiótica de “Amor é fogo que arde e não se vê”, de Luís Camões.
Amanda Rafaela, Ewerton Mota, Gaby Carvalho e Thiago Ximenes. *
Resumo: Luís de Camões
Introdução
Escrito em 1595, Amor é fogo que arde sem se ver é um soneto, ou seja, é composto por 14 versos decassílabo, desenvolvido em dois quartetos e dois tercetos, se apresenta no estilo mais utilizado por Camões; o Lírico. Apresenta-se em enunciados opositores, se contradizendo em cada verso. Um fator interessante desse poema é seu início com a palavra AMOR em destaque e seu fim, ressaltando o caráter contraditório da temática.
*Graduandos do 1º Período de Letras da Universidade de Pernambuco (UPE)
Amor é fogo que arde sem se ver
Luís de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?
O soneto ora apresentado foi extraído do livro "Inês de Castro e O velho do restelo", de autoria de Sylmara