ANÁLISE MULTITEMPORAL DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE MACHADINHO D’OESTE-RO, UTILIZANDO IMAGENS DO SATÉLITE LANDSAT.

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE MACHADINHO D’OESTE-RO, UTILIZANDO IMAGENS DO SATÉLITE LANDSAT.

Carla Fernanda
RESUMO
Este artigo analisa o processo de uso e ocupação do solo no município de Machadinho d’Oeste-Rondônia, para os anos de 1986, 1996 e 2013, que se deu principalmente pela expansão de práticas agropecuárias, contribuindo assim com o processo de degradação das matas e cursos de água da região.

Palavras-chave: Solo, ocupação, degradação.

INTRODUÇÃO

A partir da década de 1970 o Governo Federal implementou políticas que visavam a ocupação e integração da Amazônia, por meio do Programa de Integração Nacional (PIN) que esteve vinculado ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), estabelecendo projetos de ocupação , juntamente com a abertura de estradas para então ocupação desses territórios.
Em Rondônia, seguindo a estratégia nacional de ocupação e desenvolvimento amazônico, projetos de colonização iniciados pelo governo brasileiro tiveram papel central nas mudanças das paisagens do Estado, (Fearnside, 1989; Alves et al., 1999).
O uso da terra segundo (LEEUWEN 1996) é definido como “uma série de operações desenvolvidas pelos homens, com a intenção de obter produtos e benefícios, através do uso dos recursos da terra’’, ou seja, a atividade do homem que se acha diretamente relacionada á terra. Sendo que sua utilização está relacionada á função socioeconômica, seja na agricultura, habitação, proteção ambiental, da superfície básica.
Em decorrência da instalação dos projetos de assentamentos, o uso e ocupação do solo no município de Machadinho d’Oeste inicialmente eram direcionados a atividades ligadas a agricultura e pecuária, e estas ocasionaram uma série de mudanças na paisagem do mesmo.
Uma das formas eficazes de se conseguir o panorama do uso dos solos próximo à situação real é através do uso das técnicas e ferramentas do Sensoriamento Remoto, que é o meio mais efetivo de coletar dados,