Análise microbiológica
1. Problema
Numa cidade pequena do interior de São Paulo 2 casos de óbitos alarmou os médicos da região. Outras pessoas da região apresentavam sintomas semelhantes aos desses indivíduos antes destes serem acometidos por uma morte súbita. Esses sintomas eram febre ,vômito, diarréia, icterícia, mal-estar,cansaço, dores de cabeça e dores musculares.
2. Desenvolvimento da hipótese
Como acredita- se que a febre amarela urbana (FAU) foi erradicada e não se tem notícia da doença na forma urbana desde 1942 descartou-se a possibilidade de febre amarela. A hipótese, então, foi focada para a hepatite cujos sintomas são idênticos aos descritos acima.
3. Procedimento para testar a hipótese
Através da dosagem no sangue de enzimas do fígado e de testes chamados sorológicos – sorologia para hepatite A, B, C, delta, E, F e G. Foi comprovado que essa população não apresentava hepatite.
4. Método
Uma vez negada hipótese de hepatite foram investigados outras possíveis doenças, desta vez focalizando a febre amarela silvestre (FAS). A forma silvestre pode gerar um surto e a pessoa infectada por ela retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue. Embora diferentes os vetores da forma urbana (Aedes aegypti) e silvestre (Haemagogus e Sabethes) o vírus e sua evolução são exatamente iguais (flavivírus).
5. Observar resultados
Hemogramas foram realizados diagnosticando acentuada leucopenia e valor plaquetário alterado (abaixo do valor normal) nos indivíduos com suspeita de febre amarela. Em exames de urina foi identificado proteinúria e presença de hemácias. Para uma confirmação diagnóstica foram realizados exames específicos utilizando métodos virológicos de isolamento do vírus em cultura tecidual e métodos sorológicos.
6. Analisar
Verificando-se a partir de exames inespecíficos e específicos confimou-se a segunda hipótese patológica sugerida, de que a doença que acometeu a população