Análise Half Life 2
Já estamos no futuro
Half-Life 2 é a sequência de um dos mais renomados títulos de FPS, Half-Life. Trazendo novas tecnologias para os games, também foi um sucesso de vendas e vencedor de vários prêmios, dentre eles, foi destacado como jogo do ano de 2004. O personagem principal, Gordon Freeman, continua não falando sequer uma palavra durante todo o jogo. Mesmo assim, os diálogos ganharam maior ênfase e alguns são extremamente importantes para saber o objetivo em determinado momento, ou no decorrer de um período. O misterioso G-Man retorna, explicando a Freeman apenas que há uma nova missão, e que seus feitos são determinantes para o bom funcionamento de um governo. Tudo indica que desde o final de Half-Life, G-Man manteve Gordon preso no espaço/tempo, já que aproximadamente 20 anos se passaram desde o incidente em Black Mesa, e Gordon não envelheceu.
Após o acidente conhecido como "Cascata de Ressonância" no complexo de pesquisas Black Mesa, localizado no deserto do Novo México, diversos portais por todo o globo começaram a se formar, dando abertura para outros seres extraterrestres invadirem o planeta. Com a morte de Nihilanth, o líder da raça Xen, derrotado por Gordon Freeman no final de Half-Life, teve início uma cadeia de eventos que iria destruir toda a humanidade.
Absurdamente real Considerando que Half-Life 2 utiliza um motor gráfico (bem) datado, ainda podemos dizer que ele é superior a vários jogos atuais. Vocês devem estar pensando “como algo lançado 2004 consegue ser referência hoje em dia?”. Além de uma jogabilidade simples e responsiva, temos explosões, efeitos e feições faciais surpreendentes. A engine Source, criada pela própria Valve, permite que o game se adapte às configurações da sua máquina. Até mesmo nos computadores mais modestos, é possível ver que a Valve fez um bom trabalho. As sombras são magníficas, e os personagens, reais. Todo o universo do game possui física bem realista e o céu, de tão