Análise Gravimétrica
A análise gravimétrica é um método analítico utilizado para quantificar a concentração de uma substância química qualquer presente em uma amostra, sendo conhecida a estequiometria da reação que envolve este processo. O princípio dessa análise é o de utilizar a diferença de massa da amostra inicial e da massa final da forma mais pura do analito, obtido através de processos como a precipitação e volatilização. As principais vantagens do uso de técnicas gravimétricas na química analítica são: Os equipamentos utilizados são simples e de baixo custo, o que torna a técnica facilmente reprodutível; Possui uma precisão muito alta, levada em consideração a boa conduta do analista, e devido a essa alta precisão a técnica pode ser utilizada para calibrar outros equipamentos como, por exemplo, balões volumétricos e pipetas. E as principais desvantagens desse método são: O tempo necessário para se realizar uma análise gravimétrica é razoavelmente alto; Normalmente esta análise permite a quantificação de apenas um único elemento, ou um número bem limitado de elementos, enquanto outras técnicas podem realizar uma análise completa de todos os constituintes do composto; É necessário certo número de operações para a análise da amostra, o que pode levar a falhas de execução e erros acumulativos.
Uma das principais operações utilizadas durante a análise gravimétrica são os processos de secagem, necessários para eliminar a água presente na amostra sólida que está sendo analisada. Essa água pode ter diferentes tipos de interações com o sólido estudado, como será visto a seguir.
2. Os Tipos de Água e Suas Interações Com os Sólidos
2.1. Água Essencial
É a água que efetivamente compõe a estrutura do sólido através de ligações covalentes. Existem dois subgrupos deste tipo de água que são: Água de constituição e água de hidratação.
2.1.1. Água de Constituição
A água de constituição é a água formada por decomposição térmica de um sólido a partir de