Análise geográfica do livro Princesa
Neste trabalho nós abordaremos a história real de uma princesa da
Arábia Saudita, que vive em um país onde a religião influencia em quase tudo no modo de viver, agir e se comportar. Um país muçulmano, onde o homem é superior à mulher sem ser visto como preconceito, por ser da cultura daquele país. Por comentários discutimos a questão religiosa e a cultura e como o espaço geográfico é visto e usado pelos sauditas.
Resumo
A partir de uma forte amizade e do ímpeto revolucionário de uma mulher, surge um livro que denuncia, a partir de relatos documentados, a difícil vida das mulheres árabes mascarada pela cultura machista vigente no seu país, a
Arábia Saudita.
Jean P. Sasson, escritora americana especializada em Oriente Médio, uniu-se a uma autêntica princesa saudita para relatar a história de sua vida, marcada pela indiferença, abusos e ira dos homens do seu país, inclusive dos seus parentes. Devido ao medo de que os líderes religiosos descobrissem sua identidade, foi dado o nome de Sultana. E a partir da publicação do livro, o contato entre as duas foi quase extinto.
Sultana pertence a família real Al Saud, que se originou a partir de lutas travadas entre tribos nômades do deserto. Abdul Aziz, seu avô, foi expulso de sua terra quando ainda era criança. Quando se tornou homem, lutou para vingar a perda que sua família outrora sofrera. Vitorioso, tornou-se rei, e por meio de alianças entre famílias, seus pais se casaram. Sultana, quando criança, era curiosa e rebelde. Brigava bastante com o seu irmão, Ali, e a partir dessas brigas, ela pôde entender como era a vida de uma mulher em um país árabe. Como exemplo, em uma dessas brigas, Ali teve autorização de seu pai de todo dia, durante um mês, escolher a quantidade de alimento que Sultana
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poderia comer no almoço e no jantar, tudo isso em função de uma discussão com o seu irmão, que queria uma maçã que ela estava comendo e não quisera dar a ele.
Após a morte do