Análise franquia outback
Para haver um modelo bem sucedido de franchising, é necessária a existência de um sistema de trabalho que opere de maneira transparente e autosuficiente, de forma a fornecer sustentação a toda rede franqueada. É notório que isso ocorre no Outback, pois os diferenciais da empresa são o modelo da sociedade operacional e a administração centralizada, que permitem focar na qualidade.
O objetivo de todo sistema de franquias é a formação de uma rede de franqueados, operando de forma harmônica, de maneira que possa ocorrer uma sinergia entre as unidades, com a troca de informações entre estas e a possibilidade de ganhos em conjunto. No Outback, o que dita o ritmo de crescimento é o desempenho das unidades em operação. Todas as casas pertencem à empresa. Em cada restaurante, há um sócio-gestor, escolhido pelo Outback por sua experiência anterior. O sócio-gestor compra uma pequena cota, recebe um pró-labore e uma porcentagem do lucro líquido da unidade. Assim, acredita-se que um gerente-proprietário tenha um comprometimento maior do que um gerente.
Um outro ponto de extrema importância para o bom desempenho de uma franquia é a parametrização de processos e procedimentos como palavras chave na relação franqueador x franqueado. No Outback os sabores da rede são universais, utilizando os mesmo ingredientes e receitas.
Um modelo padrão a ser seguido é a base sobre a qual todo o sistema de franquias é criado. Neste modelo padrão, junto com as unidades piloto, é que são colocadas à prova todas as possibilidades que o franqueado deverá encontrar durante a operação de sua unidade franqueada. Ocorre que, adaptações ao modelo padrão são necessárias e temos como exemplo o que aconteceu com a chegada da rede Outback no Brasil. Seus franqueados brasileiros