análise filme
Obviamente,como podemos constatar,nenhum povo que se deixou tomar pelos ideais da revolução francesa ficou favorecido e todos continuam a ser vítimas dos "antropófagos" que, com suas astúcias,os tornam "peões" de todas as suas ambições e alimento das mais diversas tiranias.
Os povos sempre veneraram homens com palavras bonitas,mas os povos jamais conseguiram o que as palavras bonitas desses homens prometeram. Desde tempos remotos que hipocritamente se repete que os homens são todos iguais,mas cada vez mais, a desigualdade mais vil e repugnante cai de forma agressiva sobre a espécie humana.
A igualdade será talvez o mais belo atributo da própria existência da sociedade, mas nunca, nem uma só vez se traduziu em realidade, pois não passa de uma linda e estéril visão ficcionária da lei.
Vivemos num status em que os povos exigem igualdade, mas uma voz mais forte do que nunca, levanta-se e responde: "Calai-vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera, satisfazei-vos com a igualdade relativa, todos são iguais em face da lei. Que quereis mais, miseráveis?"
Maria-Antoineta foi casada muito nova (14 anos) e foi viver numa corte depravada; o marido era das poucas pessoas decentes desta corte, mas foi um rei fraco. A primeira fase da revolução (1789-1792) foi organizada pela alta burguesia que queria aceder ao poder que estava limitado ao rei e a um círculo restrito da alta nobreza; pretendiam uma monarquia constitucional. Na época, a França era um país rico, metade do dinheiro existente na Europa circulava em França. Se fosse unicamente devido às