Análise filme Formiguinhaz
O filme conta a história de uma colônia de formigas que vivem em um formigueiro e que têm atividades pré-definidas desde que nasceram. A vida neste lugar é extremamente organizada, nada foge dos padrões. Podemos entender o formigueiro, como uma organização mecanicista, uma vez que o ambiente é relativamente estável, os trabalhadores têm conhecimento das suas tarefas em seu trabalho e respeitavam uma autoridade.
Para que esse processo coletivo seja assegurado, existe uma necessidade de coesão e de integração, isto é, mecanismo de controle e repressão, gerando uma disciplina mínima entre os indivíduos. Essas características são visíveis no filme, pois todas as formigas são submetidas a algum tipo de submissão, sejam as operárias ou os “soldados”, tendo base em alguns desses conceitos: o mando, influência, manipulação e persuasão. Além disso, o controle de acordo com Faria é a mais bem estruturada garantia de permanência do poder, ou seja, as formigas são rigidamente controladas para que o sistema seja mantido. A racionalização da produção da colônia, por exemplo, desencadeia práticas que fortalecem as relações subjetivas e objetivas de exploração e violência e é ela a responsável pela desigualdade nas relações de trabalho. No filme podemos observar o uso da violência psíquica, física e social principalmente, uma vez que as formigas são forçadas a trabalhar em um alto ritmo de produção e convencidas a aceitar o sistema imposto, sem questionamentos.
O mando, por exemplo, era a forma de coerção usada para direcionar o trabalho das operárias e dos soldados, que acontece quando alguém em um status acima de outros, dá uma ordem que não pode ser desfeita.
A influência consiste em induzir o outro a fazer o que nos convém, levando os agentes a conformar-se a determinadas ideias de modo voluntário, fato que ocorre com os componentes da colônia, pois todos acreditam que estão na melhor função, ajudando no crescimento e desenvolvimento do formigueiro, em