Análise ferramentas de previsão de demanda
Figura 01 - Produção Mundial de Bicicletas. FONTE: ABRACICLO, 2010.
Segundo dados da Abraciclo, Associação Brasileira de Associação Brasileira dos fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, o Brasil é o quinto maior mercado consumidor de bicicletas depois de China, Estados Unidos, Índia e Japão e a Indústria Brasileira é a terceira em volume de produção, atrás apenas de China e Índia. (SEBRAE, 2011, p. 29)
Em 2008, o mercado brasileiro comprou 5,8 milhões de bicicletas 7% a mais que em 2007, e a expectativa de crescimento do mercado até 2013 é de 3% à 6% ao ano. Este cenário otimista deve ser reforçado com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016 (SEBRAE, 2011, p. 29).
Figura 02 - Consumo Mundial de Bicicletas. FONTE: ABRACICLO, 2010.
Figura 03 - Segmentação do Mercado Brasileiro de Bicicletas por Uso. FONTE: ABRACICLO, 2010.
Segundo a Abraciclo, o mercado brasileiro, no Brasil, é segmentado segundo os seguintes usos: 50% transporte, 32% infantil, 17% recreação e lazer e 1% competição. (SEBRAE, 2011, p. 30)
Um dos entraves ao crescimento e à competitividade do setor é a enorme dependência da importação de matéria-prima, peças, equipamentos e tecnologia, decorrente da falta de conhecimento e de empresas especializadas (SEBRAE, 2011, p. 31).
Paulo Takeuchi (2009), que presidiu até 2010, a Abraciclo, Associação Brasileira dos fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, destaca que essa carência de conhecimento especializado decorre de outra fragilidade setorial: a falta de cursos de formação profissional específicos. Pois, enquanto a indústria automobilística conta com cursos superiores, que formam engenheiros automobilísticos, não há nada similar para o setor de duas rodas (SEBRAE, 2011, p. 32).
Ambos os autores apontam para a necessidade de adensamento dos arranjos produtivos no setor e criação