Análise Estética do Museu Guggenheim de Bilbao

Neste trabalho da disciplina de Teoria e Estética da Arquitetura 1, sob orientação da professora Manuella Marianna Andrade, será realizada uma análise morfológica, da obra do arquiteto Frank Owen Gehry, o museu Guggenhein (imagem 1), localizado em um trecho desativado da zona portuária da cidade de Bilbao na Espanha. Utilizando as aulas expositivas, discursivas, os seminários e os textos “Os modos do discurso da teoria da arquitetura” de Carlos Antônio Leite Brandão e “Três passos para a análise estética da arquitetura” de Matheus Gorovtiz, que deram o embasamento necessário para o estudo dirigido da percepção espacial do objeto arquitetônico em questão, levando em consideração as formas e espaços. Para a análise fez-se o uso de fotografias, o que a torna parcial devido à multiplicidade de imagens de um mesmo ponto e ângulo, além da pouca disponibilidade das fotos em relação ao interior e algumas fachadas. A metodologia utilizada para a análise foi estabelecida através de passos que observam os diferentes espaços da obra, o primeiro momento foi analisar o entorno da obra, o segundo foi a percepção do objeto em si e na sua exterioridade e o terceiro passo foi analisar o interior do objeto.
Partindo da análise do entorno da obra é perceptivel que o objeto arquitetônico se articula com o ambiente em que está inserido através do contraste (imagens 2; 2.1), devido sua forma possuir dimensões enormes o que a torna muito desproporcional à escala humana (imagem 3) e, também, se sobrepõe aos prédios vizinhos (imagem 4). Outro contraste é a grande quantidade de linhas orgânicas, curvas e ondulações, que aparecem geralmente na cor prata, presentes na quase totalidade do museu, encontradas em seu exterior (imagem 5), as quais vão se opor ao traçado linear, reto, e dos tons pastéis e terracota das edificações adjacentes. Em contrapartida existem linhas retas, na parte posterior lateral do objeto, que permitem uma certa conectividade com o entorno, devido, também, a cor