Análise estrutural: a alegoria da caverna de platão
O mito da caverna é um argumento que Platão utiliza em seu livro (A República), para defender que existiam duas realidades, a realidade que vemos,a sensível,e a realidade das ideias, a inteligível, e prova que qualquer um pode conhecer a verdade, ou as ideias, através da dialética, mesmo vivendo no mundo sensível. No mito, a caverna simboliza o mundo ilusório dos sentidos, mundo o qual cometemos o erro de acreditar, o fogo é a fonte das ideias que são empurradas a nós, e as correntes que prendem os prisioneiros são nossas crenças. Utilizando de uma serie de outros elementos figurados em seu texto, Platão cria toda uma sequência de acontecimentos em sua narrativa.
A alegoria não apenas representa os nossos próprios erros e equívocos a cerca da realidade, mas também a visão que Platão tinha de como deve ser um líder, pois no mito, o prisioneiro após saber a cerca da verdade, volta a caverna para tentar guiar seus antigos colegas, numa clara representação de como Platão enxergava um líder, um governante, esse devia ser uma pessoa capaz de governar com verdade e bondade, ambos sentimentos demonstrados pelo prisioneiro liberto.
Platão ainda faz referência a Sócrates em seu texto, pois esse fora morto em Atenas por explorar caminhos desconhecidos do conhecimento e tentar guiar outras pessoas para sua filosofia; Isso fez com que Platão acredita-se que muitas pessoas não sabem e não tem interesse em saber a verdade, porém são felizes em acreditar e aceitar tudo o que lhes é percebido, sem questionar. Segundo Platão, a caverna é o mundo do senso comum e da opinião onde vivemos, onde estamos “acorrentados” somente nas ideias que estão diante dos nossos olhos.
No começo o prisioneiro tem sua visão