Análise ergonômica do trabalho
Estuda uma situação de trabalho visando adaptá-la ao homem a partir da análise das condições técnicas, ambientais e organizacionais, buscando revelar as diferenças entre os trabalhos formal e o real.
Condições técnicas: estruturas gerais do sistema de produção, fluxo de produção, sistemas de controles etc.
Condições ambientais:estuda-se o layout, mobiliário, ruído, iluminação, temperatura, etc.
Condições organizacionais: horas de trabalho, turnos, índice de retrabalho, dificuldades operacionais etc.
Condições cognitivas: são as exigências na realização do trabalho, controle qual. Inspeção, etc;
Condições de regulação no trabalho: pausas, flexibilidade paradas, ginástica, etc.
A AET, segundo Santos e Fialho comporta duas fases:
• Análise ergonômica • Síntese ergonômica
A análise ergonômica esta divida em 3 fases:
- Análise da demanda;
- Análise da tarefa;
- Análise da atividade.
Análise da demanda:
É o problema a ser analisado, envolvendo diversos “atores” sociais.
Por ex. ocupacional ( DDF), qualidade,produtividade etc.
DEMANDA é o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho; Permite entender o(s) problema(s), para assim poder elaborar o plano de ação da intervenção; permite a definição de um contrato e delimitação da intervenção (prazos, custos, acesso as informações...); Permite a definição de um plano de intervenção.
• As Fontes e os meios de informação sobre a demanda:
- Consulta aos serviços da empresa: serviço médico, serviço de medicina e segurança do trabalho, departamento de recursos humanos, departamento de engenharia industrial, doenças ocupacionais, acidentes, dados da população trabalhadora, taxas de absenteísmo e de rotatividade, índices de produtividade, organogramas...
- Visita a situação de trabalho:
Os trabalhadores precisam ser informados sobre o estudo ergonômico; Conhecer o funcionamento da empresa; Verificar a importância do problema formulado