Análise ergonomica de um bate-estacas
Glademir Deon – UFRGS – Engenheiro Mecânico glademirdeon@gmail.com Tanise Zingano Nunes Vieira – UNISINOS – Arquiteta e Urbanista projeto@panize.com.br Thiago Fantinel Ruiz – UFRGS – Engenheiro Civil thiagofantinel@gmail.com Resumo
Esse artigo visa apresentar um estudo das condições ergonômicas acerca das atividades de trabalhadores da construção civil, mais especificamente operadores de bate-estacas. É apresentado uma breve descrição sobre o funcionamento e as variedades do equipamento em questão. Em seqüência é mostrado, através do método Deparis, todas as condições as quais essas pessoas são sujeitas, identificando os possíveis riscos e apresentando soluções de forma que todos trabalhadores possam exercer suas atividades de modo seguro e eficaz.
Palavras-chave: bate-estaca, riscos, Deparis.
1. Introdução
Dês dos anos 30 já se têm noticias de empresas no Brasil operando no ramo de produtos pré-fabricados de concreto, na área de fundações. O processo de cravação de estacas mais utilizados é o de cravação dinâmica, onde o bate-estacas mais utilizado é o de gravidade. Esse é um equipamento largamente usado na construção civil, sendo capaz de cravar estacas pré-moldadas de concreto e estacas metálicas no solo. Esse equipamento pode ser de 3 tipos diferentes, bate-estaca hidráulico, por gravidade e explosão. Nesse trabalho será abordado o último. Como vantagens de seu uso citam-se a possibilidade de se cravar estacas abaixo do nível de água (NA) e a agilidade na execução da cravação (MELHADO, 2002). Observa-se que, no período de montagem, esse aparelho apresenta riscos adicionais como o tombamento durante o deslocamento que ocorre pelo calçamento inadequado do equipamento ou até mesmo pelo não conhecimento das características morfológicas do terreno no qual o mesmo é locado, quebra da própria estrutura que pode ocorrer pela fadiga ou uso incorreto, projeção de materiais decorrente do