Análise dos Sinais Vitais

3. AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Sinais vitais são exames físicos indicadores de vida e devem ser feitos com o paciente em repouso, em toda consulta inicial. Caso o paciente seja portador de doença cardiovascular, esta avaliação deve ser feita antes de cada e qualquer atendimento.
Os sinais vitais, por ordem legal e segurança ao paciente, devem constar no prontuário clínico odontológico. Neste procedimento deve estar incluído a avaliação do pulso, da freqüência respiratória, pressão sanguínea arterial e temperatura. A avaliação dos sinais vitais é de grande importância, pois tem dois objetivos. Primeiro que os valores obtidos no procedimento servem como referência caso venha acontecer alguma emergência com o paciente, e caso haja perda de consciência. E o segundo objetivo é que a avaliação dos sinais vitais mostra ao paciente a conduta do cirurgião dentista em tomar as precauções necessárias para passar a ele confiança no seu trabalho e lhe dar maior segurança no tratamento.
(ANDRADE, E.D, 1999, p.2)
3.1 Temperatura
A temperatura é a medida do calor do corpo, sendo o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Para medi-la usa-se um termômetro clínico de vidro, cuja unidade de medida usada é graus centígrados. Nele existe um bulbo que dentro contém mercúrio e um pedúnculo calibrado em décimo de grau. As temperaturas corporais humanas consideradas normais são aquelas que estão entre 36,7ºC a 37,2ºC, podendo variar cerca de 0,3 a 0,6ºC da média. As temperaturas tendem a ser mais altas em crianças e ao final do dia. Quando a temperatura obtida do paciente for maior que a normal, é sinal de hipertermia ou febre que podem ser causadas por doenças infecciosas, trauma, ansiedade. E em crianças podem provocar convulsão. Já a diminuição da temperatura, chamada estado de hipotermia pode ser causada por exposição ao frio e estado de choque hipovolêmico. A temperatura pode ser medida por várias regiões do corpo, a axilar é a mais utilizada, podendo também ser