Análise dos poemas siderações e inefável, de cruz e souza
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O poema Siderações, de Cruz é Souza, é um soneto, decassílabos formado por dois quartetos e dois tercetos, com rimas externas, sendo cruzadas nos quartetos e emparelhadas nos tercetos.
Através do simbolismo, nos ambienta em conflito com realidade e sonho do eu lírico, que utiliza da pontuação como a reticências sempre nos finais das estrofes para expressar algo que não é dito, dados que escapam da nomeação. Usa também dos astros, céu, anjos, de toda simbologia e do abstrato, pela visão, audição e olfato, para declarar anseios e desejos.
Em Inefável, que também é um soneto, formando por dois quartetos e dois tercetos, com rimas externas, sendo rimas interpoladas nos quartetos e emparelhadas nos tercetos, podemos observar a utilização de muitos adjetivos e exageros em seu cantar, o eu lírico denomina-se um réu e condenado ao amor, revela-nos os desejos e anseios através dos versos.
Analisando Inefável, podemos dizer que não existe algo que o vença e o domine quando se trata se emoções e sentimentos, quando sua alma acorda e desperta para o amor,ele a compara com uma flor nascendo, pois resplandece, transborda de alegria, felicidade e entusiasmo. Acompanhada do alvoroço e do tamanho da emoção que sente.
Denomina-se Réu do amor, como um prisioneiro, com uma sentença a cumprir pela vida inteira, como se já estivesse condenado a ele pra sempre, porém apenas ao amor que ele recorda, que do silêncio aparece, como se ele esquecesse e em certos momentos e depois recordasse.
Ao amar veja tudo melhor, tudo se torna certo e claro, mais visível, veja encantos que são raros, que não são quaisquer, e vê também nas madrugadas que são calmas. Deixa claro que procura vozes, que chama alguém e as ouve, justifica dizendo que as ouve por que as ama, como se não as amasse, não as escutaria.
Escuta na alma, dando ênfase que é de dentro,como se fizesse parte dele, do próprio corpo, pode ser talvez alucinações, porém elas o perseguem, pois