Análise dos poemas “autopsicografia” e “eros e psique” de fernando pessoa
CURSO DE LETRAS
Cássia Santos Nascimento
Melina Rute Caruso Murano
ANÁLISE DOS POEMAS “AUTOPSICOGRAFIA” E “EROS E PSIQUE” DE FERNANDO PESSOA
São Bernardo do Campo
2009
Cássia Santos Nascimento
Melina Rute Caruso Murano
ANÁLISE DOS POEMAS “AUTOPSICOGRAFIA” E “EROS E PSIQUE” DE FERNANDO PESSOA”
São Bernardo do Campo
2009
INTRODUÇÃO
Esse magnífico poeta, Fernando Pessoa, viveu em Portugal no século XX e pertenceu ao movimento Literário do Modernismo, uma época em que a arte se fragmentava em várias tendências simultâneas, as chamadas Vanguardas: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo, Surrealismo e muitas outras. Sua genialidade se dá ao fato de ele ter criado em um múltiplo e desintegrante desdobramento, os heterônimos, e nesse universo de complexibilidade ele nos traz vários sentimentos e formas diferentes de ser visto o poeta e seus sentimentos. Nesse trabalho iremos abordar o ortônimo, ou seja, ele mesmo Fernando Pessoa e faremos a análise de duas poesias. “Autopsicografia” e “Eros e Psique” .
Fernando Pessoa é dos casos mais complexos e estranhos senão único dentro da Literatura Portuguesa, tão fortemente pertubador que só o futuro virá a compreendê–lo e julgá-lo como merece (MASSAUD, 1968:288).
Ortônimo
A poesia ortonima de Fernando Pessoa transborda de duas formas: uma tradicionalista e outra modernista. A primeira com suas marcas saudosistas relembra o lirismo português e oferece poemas de métrica curta, onde se manifesta a quadra e a quintilha. A segunda concretiza-se em formas heterostróficas e heterométricas, começa o processo de rompimento onde se encaixa os heterônimos. A poesia tradicionalista tem seu ponto alto no livro Mensagem, são poesias permeadas