Análise dos bairros bucarein e anita garibaldi, em joinville, quanto ao urbanismo sustentável
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O ZONEAMENTO ATUAL PREVÊ ESPAÇOS QUE ESTIMULEM:O METABOLISMO LIMPO: A área de estudo é atendida por coleta seletiva realizada por empresa concessionária.
A DIVERSIDADE:
O zoneamento atual não estimula os usos mistos em edificações, o que ocasiona que os habitantes tenham que deslocar-se por grandes distâncias.
Percebe-se que a área localizada a leste, próxima ao rio Cachoeira, é desvalorizada e caracterizada por habitantes de menor renda. Enquanto a localizada a oeste, é caracterizada por grande acesso a comércio e serviços e por habitantes com maior poder aquisitivo.
EQUIDADE:
O zoneamento vigente inclui diretrizes para melhorar a qualidade de acessos e passeios. Entretanto, não específicas ações. A Companhia de Urbanização de Joinville (CONNURB) edita um livreto com diretrizes para passeios acessíveis sem ser obrigatório executá-los. A Lei Federal de Acessibilidade (Lei 10.741/2003), regulamentada pelo Decreto 5296, obriga que os passeios sigam modelo de acessibilidade, o que não é seguido e estimulado na cidade. As ciclovia/ciclofaixa são projetadas e implantadas pelo IPPUJ, no entanto, em processo lento.
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: Com zonas de APP, o zoneamento vigente visa proteger o patrimônio natural da cidade, mas pouco faz para integrar área e/ou proporcionar a recuperação dos rios, por exemplo.
HERANÇA CULTURAL: O atual zoneamento não contempla a preservação dos patrimônios históricos. Já que permite edificações de até 18 pavimentos, com os mesmos recuos mínimos aplicados a edificações de 1 pavimento, e ainda, permite o embasamento se alinhe ao terreno. Desta forma, a construção patrimonial fica isolada na região, sem integração com o entorno e pouco valorizada.
O Plano Diretor cita elementos de preservação como tombamentos e inventários, mas a Lei do Patrimônio, que está sendo discutido na Câmara de Vereadores, pode mudar esta