Análise do setor de serviços (consultoria) pelo modelo das cinco forças de porter
Tarcisio Mendes Jr.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor (Indústria) de Serviços tem representado mais de 65% do Produto Interno Bruto Brasileiro na história recente, e nesta participação só não estão considerados os serviços bancários. Nos últimos cinco anos, a economia global transitou em uma montanha russa financeira e o que se viu foi economias inteiras beirarem a falência. No Brasil o setor de serviços foi grande responsável pelo equilíbrio econômico local, segurando o produto interno e evidentemente aliado a fatores econômicos e financeiros previamente monitorados, adjacentes a este. Neste contexto estão inseridas a empresas de Consultoria em Planejamento Estratégico e Organizacional que, apesar de comporem percentuais no setor de serviços, atuam na Indústria geral, alimentos, varejo. Segmentando o setor de Serviços, o que se tem é o subsetor de serviços prestados à indústria, por exemplo, assim como serviços técnicos específicos, serviços de informática, até serviços de consultoria. Esta segmentação permite a análise das cinco Forças da Competição de Porter de forma mais precisa. Segundo Porter, considerar as cinco "forças"
competitivas é fundamental, para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Assim, detalharemos cada uma desta forças e seus impactos no setor de serviços técnicos especializados, ou serviços de consultoria. A Rivalidade Entre os Concorrentes é a primeira força que analisaremos e que devemos considerar pois, de forma acintosa, este determinante rege efetivamente a competiçao nos mercados. No caso do setor de serviços de consultoria, o volume de prestadores de servicos é grande, o que invariavelmente acirra a concorrência e permite ao mercado um maior volume de informaçoes sobre o setor, o que lhe agussa o julgamento. Por outro lado, como o setor demanda um sem número de especialidades,