Análise do produto Palio Cytymatic

O Palio Citymatic não emplacou nas vendas devido ao seu preço mais alto que o usual para um carro desta categoria e também na época apenas o Mercedes-Benz A-Klaß possuía o sistema no Brasil. Além do preço o sistema que foi instalado pela Fiat se resumia a uma embreagem automatizada que era acionada com as trocas de marchas, mas no geral, o carro continuava com o mesmo comportamento de um carro com cambio manual comum, isto é as trocas de marchas continuavam iguais com a excessão de não haver o acionamento da embreagem por parte do motorista. Isso somado ao fato que no Brasil elemento que poderiam passar sem tanto brilho, como som e acessórios tecnicamente inúteis e apenas com apelo estético (GM Celta e sua infinidade de adereços externos que tentam compensar a falta de qualidade em seu acabamento e a falta de ajustes adequados para tornar o veiculo melhor para o motorista e seus passageiros), enquanto se despreza equipamentos de segurança efetiva como o ABS, desembaçadores. Outro dado importante para o fracasso é a necessidade de maior cuidado do sistema de transmissão, que deverá ter suas manutenções feitas com a frequencia adequada e em oficinas com técnicos que conheciam o sistema, leia-se concessionária, o que implica em um custo de manutenção mais alto para o proprietário.
Quando lançou o Palio Citymatic, a FIAT acreditou estar entrando no mercado com uma inovação que seria muito bem aceita, assim como foi em outros países:o carro com câmbio automático. Mas o sentimento geral dos brasileiros que se arriscaram a comprar essa versão “prática” do popular da FIAT era de que estava faltando alguma coisa. A propaganda do câmbio automático, seu então grande diferencial, se tornou motivo de fracasso, já que os consumidores não se acostumavam com a falta do pedal. Por situações como as exemplificadas acima e tantas outras que já levaram empresas a grandes prejuízos, que a globalização cultural - ou pelo menos o conceito de que ela existe - é cada vez mais benéfico