Análise do " mito da caverna" - Platão
A República. Livro VII. Platão. – Alegoria da caverna.
Docente: Paulo César Rodrigues.
Discente: Marcela Gabrieli Nogueira Romeiro.
Marília
2014
Releitura sobre a obra “Alegoria da caverna”. (A República. Livro VII. Platão).
Introdução.
A parábola da caverna descrita por Platão em sua obra “A República – Livro VII” trata da dialética estabelecida por Sócrates e Glauco (Irmão de Platão) acerca das sombras que envolvem o senso comum e as dificuldades que o sujeito preso a estas sombras enfrenta para atingir a luz da verdade, o senso crítico; tal processo pertence a uma analogia entre o papel da observação para obtenção do conhecimento e a distinção deste para com a opinião, sendo esta tomada como verdade ao indivíduo aprisionado pelas sombras.
O diálogo se inicia através de Sócrates com a descrição de uma morada em forma de caverna ao qual possui uma entrada aberta a luz, responsável por abrigar um número de prisioneiros que desde sua origem ali habitam. Com pernas e pescoços acorrentados de forma com que permaneçam sempre imobilizados, os prisioneiros são possibilitados de visualizar apenas o que ocorre adiante, pois as correntes os impedem de voltar com a cabeça para ver o que se passa por detrás, como se não bastasse, atrás dos prisioneiros se ergue um muro, ao qual todos permanecem de costas. A pouca iluminação que ocupa o ambiente provém de uma fogueira fixa a uma colina que se ergue por detrás do muro; entre o fogo e o muro passa uma estrada progressiva onde homens conduzem todo o tipo de objeto, que por sua vez projeta na parede sólida e elevada da caverna não só traços em forma de sombras mas também alguns sons produzidos por estes; com isto é possível que os prisioneiros tomem as sombras dos homens e seus objetos como reais e não como uma mera projeção de algo concreto.