Análise do manifesto comunista

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Charqueadas

Manifesto Comunista

Luciano Ribeiro Brasil

MCT – 4AT

18/05/2012
Manifesto Comunista
“Proletários de todos os países uni-vos!”
Em 1848, os teóricos alemães Karl Marx e Friedrich Engels publicaram o “Manifesto do Partido Comunista”. Publicado com o intuito de definir e expressar de forma clara os propósitos do Comunismo, este texto se tornou em uma espécie de Bíblia para os comunistas e o grande temor capitalista.
Àquela época, ninguém, exceto o Partido Comunista (ou talvez apenas Marx e Engels), sabia ao certo do que se tratava o comunismo, mas ele já era temido pelos capitalistas. Como é dito logo no início do texto, o Comunismo era utilizado como forma de acusação por partidos adversários. O partido de oposição, quando acusado de comunista, respondia ao adversário, acusando-o também de comunista. Isso demonstra a força que o comunismo representava, porém também demonstra a falta de conhecimento tido sobre o assunto.
O Manifesto Comunista surgiu para encerrar com essa situação, para expor de forma clara o que é o comunismo e quais são os seus ideais. Basicamente se baseia na abolição da propriedade privada, fim da luta de classes (talvez a mais antiga tradição humana), igualdade e justiça social.
Marx e Engels dividem o mundo em dois grupos distintos e atrelados: oprimidos e opressores. Percorrem a história da humanidade citando essa relação oprimido/opressor. Propõe para o fim dessa situação uma revolução que deve surgir dos oprimidos, do proletariado. Inclusive criaram uma espécie de manual para essa revolução, explicando detalhadamente como se deveria agir.
Porém, todas as revoluções comunistas que aconteceram até o momento não seguiram à risca o proposto no Manifesto. As revoluções que aconteceram foram todas comandadas por grupos pequenos, em sua maioria de intelectuais, que lideravam o povo rumo a um novo estilo de governo, administrado por eles. Um exemplo claro disso