Análise do livro “o tempo das tribos” de michel maffesoli
No livro, o pensador francês Michel Maffesoli, utiliza o dualismo para exemplificar melhor a época em que vivemos. O autor usa como alguns dos exemplos, as festas raves e shows de rock. Mas ao mesmo tempo, mescla acontecimentos arcaicos, com conceitos de filósofos como Walter Benjamin (Filósofo da Escola de Frankfurt, que desempenhou um papel importantíssimo na teria crítica, refletindo sobre a arte nos tempos dos meios de comunicação em massa). Nessa obra, Mafessoli trata dos grupos sociais na pós-modernidade na pluralidade de valores e desenvolve idéias como o do relativismo, que é a junção de valores, crenças, culturas diferentes. É como a relação de bem e mal. Uma atitude que eu possa achar do bem, talvez para outra pessoa, pareça ruim. Isso tudo ocorre, por conta das diferenças ideológicas existentes entre indivíduos procurando dar ênfase na relação entre as mídias e as “tribos” humanas, relacionando-a com o desenvolvimento tecnológico.
Ele mostra todo um processo das mudanças culturais e sociais. Relata também o declínio do individualismo. Hoje em dia, milhares de pessoas estão com o mesmo estilo de roupa, com o mesmo corte de cabelo, com as mesmas idéias e enfim, que o individualismo, o ato de pensar por si só, se perdeu nos meios de comunicação e no capitalismo que o engloba por detrás.
É como se as pessoas fossem robôs: todas iguais, saindo das fábricas. No caso, as fábricas seriam o portador do capital (empresa, partido político...). É exatamente isso que ocorre com toda essa globalização. Hoje, você pode estar no Rio de Janeiro, e ao mesmo tempo em que estar no Japão ou na França, enfim, a questão da cultura regional vem se perdendo cada vez mais. Perde-se a tradição de um povo, quebram-se valores, conceitos. A chamada dessocialização, que é fruto da cultura de massa e da indústria cultural. Formando então, um povo sem identidade.
O mais interessante da Obra, é que ela procura decifrar