Análise do livro “a revolução dos bichos”
RESUMO
A necessidade de se conscientizar as pessoas quanto à importância de se conhecer e principalmente exercer seus direitos políticos na escolha não só dos governantes, mas da forma de governo não é algo restrito a atualidade. Observando- se diferentes períodos históricos, se verá que a política tem influência direta na vida social. Essa foi a principal preocupação de George Orwell que escreveu a Revolução dos Bichos justamente para que as pessoas tivessem uma visão da política e da sociedade. Através da análise desta obra busca-se não só ter essa visão, mas demonstrar seu sentido, consequência, em várias sociedades seja elas antigas ou modernas, autoritárias ou democráticas.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O livro “A Revolução dos Bichos” foi escrito aproximadamente em 1937, por George Orwell. O autor nasceu na Índia e foi educado na Inglaterra, tornou-se jornalista, crítico e romancista, serviu o exército Britânico na Birmânia e lutou como voluntário na Guerra Civil Espanhola. Nesta obra, o autor conta a história de uma fazenda fictícia onde os bichos que eram oprimidos por maus tratos de seu dono, Sr. Jones, se organizam e planejam uma revolução baseada nos ideais do velho Major, um porco moribundo que era o animal mais respeitado e considerado o mais sábio da Granja do Solar. Com a revolução e não mais sob o domínio de humanos, os animais que agora detinham o poder instituem um sistema cooperativo e igualitário baseado em algumas regras cujo princípio fundamental era “Quatro pernas bom, duas pernas ruim”. Demonstrando a aversão dos animais em relação ao comportamento humano. Contudo ao longo do tempo, os animais mais inteligentes, os porcos começam a adaptar as regras de acordo com seus interesses, instalando-se aos poucos um regime de opressão, agora inspirado no lema “Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros” e os animais que após a revolução eram livres, passam a ser