Análise do livro a menina que roubava livros
Você vai morrer.”
Assim começa o livro: A menina que roubava livros. Escrito por Markus Suzak, na Austrália, e, posteriormente, traduzido por Vera Ribeiro. Um livro de ficção, mas que conta a realidade vivida pelos alemães, judeus, estrangeiros, e, se não for ousadia, por parcela do mundo, na Segunda Guerra Mundial.
Markus Suzak, ao escrever a história, optou por uma linguagem mais simples, menos rebuscada. Utilizou frases curtas e escolheu palavras leves para descrever um tema tão pesado. Nas entrelinhas do livro, é possível perceber que o desejo do autor é transmitir mensagens de paz e de amor.
É um livro com tom sarcástico, debochado. Sendo fácil perceber a posição critica do autor contra o nazismo.
O livro é narrado pela morte. E conta, sobre, entre outras coisas:
• Uma menina;
• Algumas palavras;
• Um acordeonista;
• Uns alemães fanáticos;
• Um lutador judeu;
• E uma porção de roubos.
O livro que é escrito em 2ª e 3ª pessoa, faz com que o leitor participe da história. Pois ao narrar o tema, a morte faz pequenas reflexões.
Ao iniciar o livro, a morte se apresenta. Fala das suas concepções sobre ela própria. Do que ela seria. E insiste para que não tenhamos medo. Conta da sua paixão em observar as cores, dizendo que é uma forma de distração, evitando, assim, de observar os homens:
“É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desinte-grando-se no quebra-cabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles têm corações vazados. Têm pulmões esgotados.”
Liesel, a personagem principal, a menina que roubava livros, escapou da morte três vezes. Chamando a atenção da narradora. Que ficou curiosa e impressionada com a garota. Reservando-lhe um tempo para observá-la.
A biografia da personagem, Liesel, foi escrita, por ela