Análise do livro guilherme marechal
Josianne Francia Cerasoli
• A História Continua
Fabricador
de instrumentos de trabalho,
de habitações,
de culturas e sociedades,
o homem é também
agente transformador
da história.
Mas qual será o lugar
do homem na história
e o da história na vida do homem?
( A sociedade Feudal )
La Société Féodale marcou-me até em minha maneira de escrever. Lendo hoje algumas de suas páginas, espantam-me sua juventude sua juventude, sua inesgotável fecundidade, suas audácias. Nelas encontro muita coisa que ainda hoje estimula nossas pesquisas, impulsionando-nos para a frente. Por exemplo, o convite, na época insólito, a recorrer, na busca de uma melhor compreensão do comportamento dos guerreiros do século XII, ao testemunho da literatura de divertimento que os encantava, das canções de gesta dos romances de cavalaria que lhes pro punham modelos de comportamento. E essas pistas que seguimos para penetrar até as estruturas mais profundas de uma cultura, julgamos que nos foram indicadas recentemente pelo etnólogos, apaixonados por mitos e sistemas de parentesco. Pois já as vejo indicadas nesse livro. Se tivesse de recomendar uma única obra a historiadores iniciantes, seria esta, pois estou convencido de que os ajudará a ir mais longe que nós fomos, em razão das propostas ousadas que encerra e de todos os problemas ainda hoje por resolver que nela são colocados; Depois de lê-la, minha decisão fora tomada: eu tentaria seguir pelo mesmo caminho. ( DUBY, Georges. A história continua. P. 14)
Claude Lévi-Strauss nos incitava, escrevendo na época: ‘O historiador sabe, cada vez mais, que deve se socorrer de todo aparelho de elaboração inconsciente.’ Sabíamos efetivamente? Estávamos pelo menos aprendendo. Eis portanto, como foi que me arrisquei, temerário, como franco-atirador, a empreender a história das mentalidades. P.84
Eis a definição oferecida por