ANÁLISE DO FILME O NOME DA ROSA
O filme é um romance de Umberto Eco, o enredo se passa num monastério da Itália, no período medieval, basicamente em 1327. Esse filme mostra o pensamento religioso da época e a forma como a Igreja Católica dominava a vida religiosa, social e política através de seu magnífico império. Percebemos também uma crítica ao poder da Igreja, pois enquanto ela ostentava riqueza e poder, ao seu redor muitas pessoas viviam na miséria, mulheres eram exploradas sexualmente por alguns desses monges, em troca de comida, levando em conta a violência por ela usada para punir a qualquer que se levantasse contra suas doutrinas e intenções. A princípio os representantes da Ordem Franciscana e a Delegação Papal se reúnem num monastério Beneditino para uma conferência, cujo objetivo do conclave era para decidir se a Igreja deveria doar parte de suas riquezas; pois havia uma polêmica entre essas ordens, enquanto alguns acreditavam que a Igreja não precisava manter riquezas e luxo, outra ala acreditava que ela precisava acumular bens, para ter recursos para a propagação de suas doutrinas. Diante dessa situação, surge um impasse, vários assassinatos acontecem no mosteiro, sete monges morrem misteriosamente. Então, o monge franciscano William de Baskerville (Sean Connery), auxiliado pelo seu noviço Adso de Melk (Christian Slater), se empenha para desvendar esse mistério. Os monges tinham a missão de traduzir e copiar livros para a difusão da doutrina da Igreja, mas não poderiam ter acesso a uma determinada obra considerada um livro pagão, cujo texto era da Comédia de Aristóteles segunda parte da Poética. Por isso, o acesso à biblioteca era restrito, porque havia um saber considerado pagão e que poderia