Análise do filme "A lista de Schindler"
O filme “A lista de Schindler”, dirigido por Steven Spielberg, é baseado em fatos reais e narra à história do alemão Oskar Schindler, empresário bem relacionado que progride rapidamente nos negócios, quando resolve abrir uma fabrica de panelas em meio ao Holocausto. Contrariando a política nazista da época, o primeiro funcionário contratado foi um contador judeu chamado Itzhak Stern, que conseguiu convencer Schindler a contratar apenas funcionários judeus, pois eles seriam mais baratos do que os funcionários poloneses. Assim, logo que a fabrica passa a funcionar, Stern coloca cada vez mais funcionários judeus dentro da empresa, até mesmo os que eram considerados “inválidos”, mas que viam a sua salvação trabalhando na fábrica de Schindler. Em plena Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler, o líder do movimento nazista, decreta o fim dos guetos e o envio de todos os judeus para os campos de concentração, onde se já possuíam poucos direitos, passam a não ter direito algum. Os judeus que trabalhavam na fábrica de panelas sentiam-se importantes e gratos por estarem empregados, apesar das condições exploratórias e precárias da fábrica. O trabalho era considerado muito melhor do que o vivido diariamente nos campos.
Amon Goeth era o comandante de um destes campos de concentração, e era muito próximo de Schindler. Goeth era temido por todos os judeus, promovia o extermínio e aterrorizava o campo que comandava. Já Schindler era considerado um herói e ídolo por seus funcionários, pois dava uma ultima oportunidade de viver aos judeus.
Durante o Holocausto, a Áustria foi cenário da exterminação de 6 milhões de judeus pelos nazistas, que se consideravam uma raça superior aos judeus e que estes, sendo inferiores, poderiam “sujar” as futuras gerações arianas. Á medida que a guerra avançava, cada vez mais judeus eram transportados para campos de concentração. Quando Schindler soube da notícia de que seus funcionários também seriam levados, ele suborna Goeth