Análise do filme Vida de Inseto
Com base no texto de Carlos Alberto Marques e Luciana P. Marques, Do universal ao múltiplo: os caminhos da inclusão. Temos uma análise diferenciada, de uma ótica completamente transformada, por questões que o estudo oferece e que cercam a trama do desenho animado.
A ideia de universal de C. Marques e L. Marques (2003), é bem exposta assim que se inicia o filme, o cotidiano das formigas a divisão das tarefas o modo de trabalho, a construção da infância –demonstrada na personagem Dolly- e condução do formigueiro, o espaço aonde ocorre o desenrolar da história.
Para a corrente sociológica durkeimiana (Émile Durkeim), existe a dimensão de regularidade de uma regra social, condição necessária para reconhecer sua autoridade e validade social e moral.
Acreditavam que para que tudo ocorresse de maneira plena e em perfeita harmonia as condições sociais eram determinadas de acordo com o ambiente e situação em que o sujeito nascesse. Fazendo uma analogia ao elemento aqui tratado, as formigas estavam fadadas a serem formigas, não tinham como adquirir ascensão social e moral. Os padrões, as noções de tempo, hierarquia e a vida dos sujeitos naquele ambiente já estava determinadas devidas as condições que esses sujeitos vieram a existir.
O fato das formigas estarem trabalhando para colherem alimentos primeiro para servir aos gafanhotos e somente depois colherem seu próprio alimento deixa clara a divisão de tarefas por condição social, neste caso colocado na forma da cadeia alimentar, do mais forte para o mais fraco. E essa condição era aceita pela parte reprimida de maneira tão natural que a própria Rainha, personagem da trama diz em uma de suas falas com sua filha que está se