Análise do Filme Uma Mente Brilhante
Durante o exercício de sua função, suas esquisitices são aceitas normalmente, devido ao meio ao qual pertence, que é tolerante com comportamentos extravagantes.
Nash se vê envolvido em conspirações e códigos que o envolve confidencialmente ao serviço secreto dos Estados Unidos. Este envolvimento trás perturbações, que o faz perder o controle sobre sua mente, evidenciando um mundo de paranóia e esquizofrenia.
Durante essas alucinações, Nash decifra códigos secretos ocultos em jornais e revistas. Sua sala de trabalho é absolutamente sigilosa encobrindo um mundo de cálculos.
A partir daí, não se sabe mais o que é real ou o que faz parte da mente de Nash, pondo todos nós a reavaliar a história do filme já transcorrida e decidir o que é real ou irreal.
Paralelamente, existe o romance de Nash com sua aluna Alicia que vê algo além das esquisitices do matemático, casando-se com ele. No transcorrer da história Alicia e Nash lutam para conseguir manter a lucidez em sua mente, e, assim, conseguir em 1994 o Prêmio Nobel de Economia, que, aliás, deveria ser um erro, pois John Nash era matemático.
O filme traz idéias e valores contraditórios que vão sendo mostrados no decorrer da história. No início, fica evidente o preconceito contra o jovem desconhecido ganhador da bolsa da universidade, o individualismo e a competição entre os estudantes. A genialidade e a criatividade de Nash são abordadas em seguida, com referências aos trabalhos desenvolvidos. No final, o que prevalece são a solidariedade, a amizade, o reconhecimento, a tenacidade, o carinho e a