Análise do filme "tão forte e tão perto" à luz da logoterapia
Perder um ente querido e ter que se adaptar a uma nova vida é um processo sempre bastante doloroso e intenso. Em Tão Longe e Tão Perto, este é o caso vivido pelo por Oskar Schell, que perde seu pai no episódio de 11 de setembro, quando as torres gêmeas do World Trade Center desabaram. A partir disto, vamos analisar o filme à luz da Logoterapia, um sistema teórico criado por Viktor Frankl.
A logoterapia é a psicoterapia centrada na busca do sentido vital que reforça o potencial que cada ser humano tem. Para a logoterapia a busca de sentido é a principal força do ser humano, para alcançar algumas realizações e a superar as dificuldades durante sua existência. Ela acredita na liberdade de forma incondicional.
Tem uma proposta que abrange todas as áreas da atividade humana, e busca resgatar o que é especificamente humano na pessoa, pois somos desafiados a mudar nós próprios e do sofrimento, encontrar um sentido na vida.
Tem o homem como um ser quartenário, bio-psico-sócio-noético. Dentro dessas quatro dimensões, ele é livre para fazer o que lhe for melhor. É consciente de seus atos e, por meio dessa consciência, pode superar suas dificuldades.
A logoterapia diverge da psicanálise na medida em que considera o ser humano um ente cuja preocupação principal consiste em realizar um sentido, e não na mera gratificação e satisfação de impulsos e instintos.
Sobre o teórico
Viktor Emil Frankl nasceu em Viena em 26 de março de 1905 e morreu em 2 de setembro de 1997, aos 92 anos. Foi um médico psiquiatra, fundador da escola da Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência. Também pode ser chamada de Terceira Escola Vienense da Psiquiatria.
Aos 25 anos, se tornou o diretor da policlínica de neurologia de Viena. Depois se tornou professor de neurologia da Universidade de Viena, e lecionou também em Harvard, Dallas e Pittsburgh. Frankl ganhou notoriedade nos Estados Unidos em razão de suas teses contrariarem