Análise do Filme: Tropa de Elite 2
Resenha Crítica: Tropa de Elite 2: O inimigo agora é outro.
Em Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro o Coronal Nascimento é afastado do BOPE e transferido para a inteligência da Secretaria de Segurança Pública por conta de uma operação em um presídio que acabou com a morte de um prisioneiro. Na Secretaria de Segurança Pública o Coronel acaba descobrindo que o problema nas comunidades do Rio de Janeiro vão além do tráfico, tanto o governo quando a mílicia estão envolvidos em corrupção. O Coronel percebe que muitas coisas ainda precisam mudar no governo brasileiro para que a justiça seja feita.
Esta resenha crítica se baseará no filme tropa de elite 2: o inimigo agora é outro, dirigido por José Padilha, bem como na sua conjuntura com a literatura vigente. O foco principal se faz basicamente nas formações de novas ideologias e seu arquétipo para formação de grupos, levando se em conta todas contingências relacionadas neste processo.
Pois bem, trata-se de um filme com ricas ideias sobre o sistema vigente brasileiro de política, para esta visão é necessário atentar para outros movimentos sociais que ocorrem no cotidiano como o poder de manipulação que a mídia exerce no Brasil. Com isso ideias ideológicas são jogadas a sociedade que as recebem sem saber manipulá-las de forma coerente. Começa ai uma grande questão trabalhada no filme, até que ponto a sociedade civil pode ser submetida a concepções que beneficiam apenas um lado da moeda.
Já em outro momento é possível identificar a forma como a violência se manifesta e é tomada como elemento essencial para a resolução de problemas dentro de determinadas comunidades e meios de segurança pública, fazendo com que este poder já seja falho. Com todo movimento enraizado na violência, mais a junção de práticas educativas de baixa qualidade oferecida no Brasil, entre outras questões que fazem com que o crime organizado possa tomar sua forma ampla e significativa. Este movimento tem sua origem nos